domingo, 20 de junho de 2010

Deixa o homem trabalhar

Depois de um longo hiato, resolvi escrever pro blog hoje. Tava sem sono, sem nada pra fazer e aí lembrei do blog. Agora são exatamente 1:34 da manhã, e eu tenho que acordar 6:00 pra me arrumar e ir pro colégio. Ontem o Brasil venceu, convenceu e todo mundo ficou feliz. Quer dizer, quase todo mundo.

O Dunga arrumou problema com a imprensa, denovo. Dessa vez parece que ele xingou o Alex Escobar, aquele mesmo da Globo e do Sportv. Mas essa história com a imprensa é antiga já.



Engraçado algumas pessoas falarem como se a imprensa fosse a vítima e a coitadinha da história toda.

Dunga é execrado no que diz respeito a seleção brasileira desde 1990, quando o usaram como símbolo de uma geração fracassada que perdeu a Copa jogando mal, período aquele conhecido até hoje, injustamente, como a ''Era Dunga''.

Agora o cara assume a seleção, consegue dos jogadores o que todo mundo tava pedindo depois do fracasso de 2006 (comprometimento, amor à camisa, bla bla bla...), os resultados vêm (campeão da Copa América, campeão da Copa das Confederações, classificado com antecedência pra Copa do Mundo e classificado com antecedência pras oitavas de final da Copa do Mundo), e mesmo assim nego continua querendo achar pêlo em ovo e dá um jeito de criticar o trabalho dele, ou ele.

Qualquer coisinha é motivo pra colocarem ele no fundo do poço como o pior ser humano da face da terra: um empate contra algumas seleções inexpressivas, não convocação do baladeiro, descompromissado e mal no Milan Ronaldinho Gaúcho, não convocação dos inexperientes Neymar e Ganso, convocação do Kléberson mal no Flamengo, respostas ríspidas a repórteres e por ai vai.

E tudo das outras seleções é bom e do Brasil é ruim: o ataque da Argentina é fuderosão, a defesa de não sei quem está intransponível, a Holanda vem atropelando, a Espanha tem um timaço, a Inglaterra vem forte... Mas no fim das contas, quem ganhou tudo até agora foi o Brasil.

O cara é ser-humano, porra! Como Rica Perrone disse no blog dele, até de ''pseudo-treinador'' chamaram ele. Isso é ofensa grave pro cara. Ainda mais sem fundamento, como é o caso. E além de tudo, é covardia, porque a imprensa que faz isso com ele, é a mesma que divulga, e divulga o que lhe convém, lógico. Divulga ele metendo o pau nos repórteres como se fossem os coitadinhos e o Dunga o grosseirão sem educação que só sabe meter o pau na imprensa sem motivo aparente.

Ele acabou com a exclusividade da Globo, arrumou confusão com repórteres de mil e uma emissoras e jornais, mexeu com cachorro grande, está sofrendo com isso tudo e a tendência é só piorar. Ele não deve satisfação a ninguém da imprensa. Não são eles que pagam o salário dele. E mais, imprensa é bicho filho da puta, eles querem vê-lo perder pra arrumarem o que falar mal dele, vender jornal e ganhar audiência em cima disso tudo. Por mais que isso custe a eliminação do Brasil.

Se perde, o crucificam. Se bobear, pior do que fizeram com Ronaldo, Roberto Carlos e Parreira no fim da Copa de 2006.
Se ganhar, não lembram que ele existe.

Mas pelo menos ele vai ter o direito de resposta. E mais embasado do que nunca. Muita gente vai ter que enfiar a língua naquele lugar e sair quieto. Por isso que eu estou torcendo pro Brasil mais do que nunca.

É isso aí, vou parar de encher o saco com esse Dunga agora, hehe.
Boa noite.

Vai Dunga! Vai Brasil!



Francisco - Chikin.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Valorizem!

Bem, sinceramente não era o tipo de texto que eu imaginava ver como o primeiro texto. Mas, nem tudo é como se imagina. E é mais ou menos sobre isso que esse texto vai “falar”.

No dia 10 de Fevereiro desse ano, minha mãe recebeu a notícia de que meu avô faleceu. A morte dele já era algo que passava por nossas mentes, ele estava bastante doente, porém, acreditávamos que ele pudesse viver mais alguns meses e completar 50 anos de casado com a minha avó. Resumindo, as coisas não foram como imaginávamos. Naquela noite, esperei minha irmã e minha mãe saírem de casa para poder chorar sozinho. Meu choro não foi diretamente pela morte do meu avô. Talvez tenha sido melhor pra ele. Ele morreu aos 82 anos dormindo, não sentiu dor e já havia algum tempo em que ele não andava, falava e se alimentava sem usar os tubos. O que me fez realmente chorar foi a sensação de que ele morreu sem eu ter dito a ele o quanto ele era importante. Enquanto ele estava no hospital, várias coisas foram pra mim “mais importantes” do que visitar ele. Fui visitá-lo no domingo. Fiquei só 35 minutos com ele, pois eu gastei 2 horas vendo jogo de Chelsea X Arsenal. Quando eu estava de saída, ele olhou pra mim e disse: “Obrigado”.Eu agi como qualquer pessoa e disse: “Que isso...e tal e tal”. Após a morte dele, aquele fato me veio à cabeça. Ele me agradeceu por dar 35 minutos dos últimos 4 dias dele. Quem deveria agradecer não era ele, era eu. Não só por aqueles 35 minutos, mas por tudo que ele fez na vida inteira por mim e por toda minha família. Não soube usar meu tempo pra agradecer a ele. Já deve ter gente pensando: “ Que péssimo neto ele era”. Não acho que fui um péssimo neto, pelo contrário, ele sempre disse que gostava muito do jeito que eu era. Penso que quem perdeu em não poder falar, ficar mais tempo com ele, fui eu. Ele morreu feliz, realizado.

Bom, o motivo principal do texto, na verdade é um alerta. Não desejo que ninguém passe pela mesma coisa e por isso digo que devemos parar de nos preocupar com coisas menos importantes e com coisas que chegam a ser fúteis. Não acho que um jogo de futebol seja algo fútil, mas era muito e muito menos importante do que passar mais tempo com meu avô. Dar atenção as pessoas que nós amamos é algo que tem de ser feito sempre. Nunca se sabe a hora do fim de ninguém. Dizer um “eu te amo”, um “muito obrigado”, um “você me faz feliz”, é o mínimo que se pode fazer. As pessoas colocam coisas ridículas em lugar privilegiado. Se preocupam em ser os(as) mais bonitos(as), ser os(as) mais inteligentes etc. Outras rebaixam ainda mais a situação, só pensam em beijar na boca, encher a cara, e sentir o(a) melhor. Isso não é vida. Outros se preocupam com quando vai arrumar um (a) namorado(a), ou quando vai ter um monte de dinheiro, ou se todo mundo te acha legal, se as meninas(os) falam de você. Não estou dizendo que se você pensa nessas coisas, você é a pior pessoa do mundo. Creio que se você fica pensando em excesso nisso, o dia todo, sua alto-estima ou seu ego está ferido. Mas, não é isso o principal. O caso é saber abrir mão dessas coisas, saber deixá-las de lado para acabar não colocando elas no lugar de coisas muito mais importante, como por exemplo ter o prazer de dizer um “muito abrigado por tudo, vovô” e passar pelo menos mais um bom tempo perto das pessoas que realmente dariam a vida e “deram a vida” por você. Acreditem que pode acontecer com vocês também, pois pode, com qualquer um.

Valorizem!

Bruno Jalles.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

E no começo era a bola...

A ideia de fazer este blog é antiga. Da metade do ano passado mais ou menos. Mas só agora concretizamos a ideia. E é isso. Pra fazer o nome foi um grande perrengue, espero que não seja assim com os textos e que não abandonemos o blog tão cedo.
E esperamos que os comentários e debates rendam, hehe.

Três pessoas têm acesso pra postar neste blog: Francisco Gomes (Chikin, eu), Bruno Jalles e Italo Coutinho.

O blog vai ter como assunto principal o futebol. Vamos falar de outras coisas vez ou outra, mas procuraremos manter a boa e velha paixão nacional em foco. Futebol nacional, europeu, bastidores e tudo que envolva o mundo da bola será tratado e debatido por aqui. Portanto, a casa é sua, fique a vontade.

Enfim, é isso, sem mais bla bla bla. Até o próximo texto do blog. :)